A Arqueologia Social Inclusiva - Educar pelo Patrimônio nos Museus Orgânicos do Cariri
O projeto aqui proposto tem como base fundamental a Arqueologia Social Inclusiva, desenvolvida pela Fundação Casa Grande, durante quase 28 anos, e defendida academicamente na tese de doutoramento de Dra. Rosiane Limaverde também fundadora da instituição. De acordo com Rosiane Limaverde (LIMAVERDE, 2015, p.48):
A Arqueologia Social Inclusiva gestada na Fundação Casa Grande propõe:
- A utilização dos conhecimentos sistematizados pelo patrimônio arqueológico unidos ao intangível da memória do Mito, no delineamento de soluções práticas e caminhos frente aos problemas concretos da comunidade de Nova Olinda.
- O protagonismo das crianças e jovens da Casa Grande legitimando a herança do patrimônio arqueológico, sendo elas próprias as guardiãs da memória local, construindo a cidadania e dignificando suas próprias vidas.
- Na Casa Grande, essas heranças foram e são revividas, recriadas e retransmitidas pelas próprias crianças para outras crianças, a comunidade e o público, como um processo de aprendizado contínuo de gestão do patrimônio cultural.
Com isso, há diversas vertentes que podem ser abrangidas pelo amplo leque da Arqueologia Social Inclusiva, que parte do patrimônio tangível e intangível para gerar pertencimento, protagonismo infanto-juvenil e geração de renda familiar como ferramenta de inclusão social e estratégia de permanência de famílias no território. A partir dessa premissa a Fundação Casa Grande- Memorial do Homem Kariri atua em diferentes áreas de formação das crianças e jovens: Memória, Mitologia, Arqueologia, Música, Artes Integradas, Comunicação Social e Turismo Responsável.